Roberto conta a transformação de Deus em sua história

Com 11 anos, de brincadeira comecei a fumar cigarro e a beber. Aos 12 anos passei a fumar maconha e bebia muito. Com 17 anos comecei a usar cocaína, porque eu já não aguentava mais ficar em um canto bêbado, “noiado” por causa do álcool e da maconha, então resolvi usar a cocaína.

Pra mim, o álcool é a droga-mãe, ele que leva o ser humano a buscar outros entorpecentes. Me viciei na cocaína e dali para frente as coisas só pioraram. Eu achava que estava usando a droga, mas percebi que era a droga que estava me usando.

Aí comecei a buscar ajuda, passei por seis internações, mas não conseguia ficar nem dois meses “em pé”. Na penúltima vez, até fiquei um ano longe da cocaína, mas não deixava do cigarro. Encontrei a equipe do Bom Samaritano no Supermercado Bistek, durante a campanha solidária que estavam fazendo lá e pedi socorro. Eles prontamente, me disseram para procurar o tratamento e me deram o telefone da ala masculina. Inclusive, falei pra eles que tinha droga comigo e já tinha usado muito naquele dia, eu não aguentava mais.

Cheguei no Bom Samaritano em novembro de 2011, onde me acolheram muito bem, é um lugar abençoado, um lugar para a gente refletir, para pedir perdão, pensar nas coisas boas que temos na vida e não damos valor. É um lugar de oração, onde as pessoas que tem problemas com drogas podem realmente ser recuperadas e ter um futuro melhor, se tiver, é claro, força de vontade. O Bom Samaritano dá a semente e te ajuda a plantá-la, agora, cuidar desta planta depende de cada um.

Fiz um propósito de ficar um mês no Desafio Jovem, pois eu já conhecia a Palavra, mas não estava levando a sério. Hoje sou membro de Assembleia de Deus em São José e posso dizer que Deus é bom. Eu também contribuo todos os meses com R$ 60 para ajudar outras vidas neste lugar. Digo que vale a pena, pois aqui recuperei minha auto-estima, meus valores e a minha vida. Este trabalho é de muito valor e abençoado por Deus.

 

Roberto, 29 anos – São José (SC)