Dopamina, Drogas e Vícios
A droga é boa, se não fosse boa não teria tantos adeptos. O problema são as consequências que a droga traz. Os estudiosos dizem que a droga causa brusca mudança no nível de dopamina, uma substância química produzida no cérebro, envolvida nas respostas do corpo ao prazer.
A liberação de dopamina faz o usuário ficar mais agitado, o que leva ao aumento da presença de adrenalina no sangue. Passado este instante de euforia, a dopamina cai e a pessoa sente depressão, pavor e muita fissura.
A sensação de euforia, momento de êxtase, do prazer, da alegria, é gerada pelo aumento da dopamina. Esta substância já é gerada desde a infância quando corremos atrás de pipas, jogamos futebol, brincamos de carrinho de rolimã. A droga potencializa a produção de dopamina no cérebro.
Os neurotransmissores são responsáveis pelo caminho da dopamina que leva a sensação induzida pelo córtex cerebral. E toda alteração dos neurotransmissores impede o julgamento de certo e errado, leva ao bloqueio do senso de justiça, perdemos a capacidade de julgar o que é certo e errado.
Quando alguém entra em um tratamento, este estímulo artificial da dopamina é cortado. Existem sequelas que afetam usuário de entorpecentes, e uma das sequelas é demonstrada no humor. Então, qual é a alternativa para que meu cérebro produza esta substância? Entre as sugestões, estão: Traçar objetivos, metas, direção para a vida. Outra medida para se gerar a dopamina que mais está dando certo é o exercício físico, corridas, caminhadas, ciclismo, boxe, etc.
Neurocientistas também estão apostando na reeducação, e na reestruturação dos maus hábitos. Existem outras formas de compensar o fascínio das drogas. Boas amizades, filhos, família, uma boa “picanha”, chocolate, parques temáticos, tudo que possa trazer e gerar dopamina.
Além das drogas ilícitas, é importante ficar atento aos medicamentos. Pessoas cada vez mais depressivas estão sendo vítimas dos remédios, pois não conseguem gerar dopamina em seu córtex cerebral, isso é o caos. Então, passam a usar medicamentos como um “dopaminérgico” fatal. É lastimável saber que laboratórios farmacêuticos estão ganhando fortunas com a produção de fluoxetina e outros “inas”. Esses medicamentos substituem dopaminérgicos neurais, tornando o usuário dependente para sentir-se bem. Fique atento…
*Este foi o assunto da Tarde Educativa ministrada por Cristiano Sanford na Ala Masculina do Bom Samaritano
Gostei.