Paulo Santos foi recuperado das drogas e hoje é obreiro da Casa do Senhor

Paulo Santos com Pr, Moisés Martins

Em 1998, assim que se abriram as portas do Desafio Jovem O Bom Samaritano, na época no Bairro Sorocaba, município de Biguaçu (SC), o jovem Paulo Santos chegou à chácara para recuperar-se das drogas.

 

Mesmo sendo criado em lar cristão, com 11 anos de idade ele havia começado a usar entorpecentes e foi escravizado pelos vícios até os 28 anos. “Todas as substâncias químicas que as pessoas possam imaginar eu inalei, injetei, bebi ou fumei. Vivi uma vida de sofrimento aqui em Florianópolis, mais precisamente no Sul da Ilha”, conta Paulo.

 

Porém, Deus tinha traçado um plano especial na sua vida e na hora certa o alcançou com mão poderosa. Depois que um cunhado de Paulo passou pelo Bom Samaritano e deixou as drogas, ele viu a diferença na vida do ex-companheiro de vício e resolveu mudar também. “Abri meu coração e pedi para minha mãe que levasse meu nome à igreja para orar, eu tinha esperança de um dia ser liberto das drogas e sabia que só Deus podia fazer isto, porque fui criado no temor do Senhor. Então, tive o prazer de conhecer esta Casa, o Desafio Jovem, e a partir de então Deus tem me abençoado até aqui”, diz ele.

 

Paulo Santos ficou três anos morando na chácara e chegou a ser um dos auxiliares do trabalho. “O que mais me marcou foi ver a transformação que Deus faz na vida do homem, pessoas que chegavam dilaceradas achando que iam morrer, e em duas ou três semanas estavam batizadas no Espírito Santo, animados e já ajudando a outros a ter um encontro com Deus também”. Ele diz que um dos maiores milagres divinos é tirar o homem das drogas e do álcool e dar-lhe uma vida nova, coisa que a medicina não consegue fazer.

 

Hoje, Paulo Santos é um obreiro integrado à Convenção de Pastores da Assembleia de Deus de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná, uma das mais criteriosas convenções do país. “Isso nos dá convicção do ministério, por fazer parte de um grupo tão seleto e especial que foi separado para a obra de Deus”.

 

A família que o Senhor deu

 

Quanto terminou o tratamento, foi para Pinhalzinho, no oeste de Santa Catarina e lá encontrou a sua futura esposa, Sandra, que no início do casamento foi repudiada pelo pai, empresário da cidade. Ele não aceitava a união, nem queria que a filha fosse crente.

 

Atualmente, o casal trabalha junto no Reino de Deus e tem um filho, chamado Emanuel. “É uma companheira, ajudadora, que sempre está ao meu lado na obra do Senhor. Ela é uma peça fundamental no meu chamado e me ajuda principalmente nos momentos difíceis que enfrentamos”.

 

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